SINDROME DA APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO
A síndrome da apnéia obstrutiva do sono é caracterizada pela obstrução completa ou parcial recorrente das vias aéreas superiores durante o sono, resultando em períodos de apnéia, dessaturação de oxihemoglobina e despertares freqüentes com conseqüente sonolência diurna.
A SAOS tem repercussão
Entre os fatores associados à SAOS citam-se a história familiar, obesidade, aumento da circunferência cervical, aumento da relação cintura-quadril, hipotireoidismo, diabetes, acromegalia, insuficiência renal crônica, gravidez, deformidades dentoafaciais entre outros.
O correto diagnóstico da SAOS poderá deverá ser realizada não só através da avaliação clínica do paciente e de seus sintomas e características faciais, mas também através do exame de Polissonografia.
A Polissonografia é um exame não invasivo que mede a atividade respiratória, muscular e cerebral, além de outros parâmetros, durante o sono. As informações são coletadas por sensores espalhados pelo corpo e analisadas por computadores que transformam os dados em padrões que descrevem em detalhes como é o descanso do indivíduo.
De acordo com a definição mais recente do Manual Of The Scoring Of Sleep and Associated Events AAMS, a SAAOS se caracteriza como uma redução de 90% do fluxo aéreo, durante pelo menos 10 segundos, com esforço respiratório mantido ou aumentado.
Entre a população mundial os casos de SAOS variam de 1% a 8% no homens e 1,2% a 2,5% nas mulheres subindo para 10% da população acima dos 65 anos e para 46% entre os motoristas profissionais tendo como umas das principais causas o mau posicionamento maxilomandibular.
O não tratamento da SAOS aumenta a chance de o paciente apresentar hipertensão arterial sistêmica, arritmia cardíaca aumentando a chance de desenvolvimento de doenças como diabetes, AVC isquêmico e hemorrágico e infarto.
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